quarta-feira, 6 de julho de 2011

Abalos no Reino de Canelot

Operação Cartola: "Há vários secretários de municípios investigados", diz delegado
Ação da polícia investiga irregularidades em contratos avaliados em cerca de R$ 30 milhões

O delegado Joerberth Nunes, titular da Delegacia Fazendária, afirmou nesta manhã que funcionários em altos cargos nas prefeituras suspeitas de manter contratos irregulares com empresas de publicidade estão sendo investigados. O esquema foi revelado nesta quarta-feira pela Operação Cartola, da Polícia Civil.
— Há vários secretários de municípios investigados — disse o delegado.
São alvos da investigação as prefeituras de Alvorada, Canela, Tramandaí, Parobé, São Sebastião do Caí, Osório, Viamão e Cachoeirinha.
— Em algumas das cidades, temos também o envolvimento de familiares de servidores públicos em esquemas fraudulentos — acrescentou o delegado.
Ação da polícia investiga irregularidades em contratos avaliados em cerca de R$ 30 milhões. Os principais alvos da investigação são empresas de publicidade e propaganda que financiariam campanhas eleitorais em troca de favorecimento em licitações.
O centro da investigação é a PPG Comunicação, com sede em Porto Alegre. De acordo com Nunes, a empresa venceria licitações, subcontrataria serviços superfaturados, e pagaria propina a funcionários públicos. Para a polícia, a PPG funciona apenas como uma empresa de fachada.
— A prefeitura contrata a PPG para a execução de diversos serviços, muitos destes fora de seu objeto social. Nós pretendemos mostrar ao juízo que o modus operandi da PPG é o mesmo em todas as prefeituras — explicou o delegado.
Atrás de elementos que comprovem a prática do desvio de dinheiro público, a polícia apreendeu documentos e computadores em onze cidades gaúchas. Em espécie, foram recolhidos em torno de R$ 150 mil.
— Temos que seguir o fator surpresa, a instantaneidade da investigação. Caso fossem requisitados, [os documentos] poderiam ludibriar, maquiar a verdadeira face do que é desenvolvido — disse o delegado.
Pelo menos 16 mandados de prisão solicitados pela investigação da Operação Cartola foram indeferidos pelo Poder Judiciário. Segundo o chefe da Polícia Civil (PC), delegado Ranolfo Vieira Júnior, o parecer dado pelo Ministério Público foi favorável, mas, ainda assim, os pedidos foram negados pela Justiça.
Para Nunes, a negação da Justiça para os mandados de prisão não compromete a investigação:
— Tanto há provas judiciais, que o juiz indeferiu todos os mandados de busca e apreensão.
A investigação começou em 2010 e o inquérito policial já soma mais de mil páginas. Coordenada pela Polícia Civil, a operação conta com a parceria do Tribunal de Contas do Estado, Ministério Público Estadual e Ministério Público de Contas.

Fonte: clicrbs

Nota oficial da Prefeitura de Canela


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Da coleção de maus exemplos

Olha onde o micro ônibus escolar esta estacionado.


Belezas de Canelot




Os dias são feitos
Dos esplêndidos compêndios
De todos os tempos
Roberto







Não fosse isso
e era menos
Não fosse tanto 
e era quase
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viver é super difícil
o mais fundo
está sempre na superfície
Leminski





viver é desenhar sem borracha
Millôr Fernandes

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