sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A vida não para



Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma. Até quando o corpo pede um pouco mais de alma. A vida não para. Enquanto o tempo acelera e pede pressa. Eu me recuso faço hora vou na valsa. A vida é tão rara. Enquanto todo mundo espera a cura do mal. E a loucura finge que isso tudo é normal. Eu finjo ter paciência. O mundo vai girando cada vez mais veloz. A gente espera do mundo e o mundo espera de nós. Um pouco mais de paciência. Será que é o tempo que lhe falta pra perceber. Será que temos esse tempo pra perder. E quem quer saber. A vida é tão rara (tão rara). Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma. Mesmo quando o corpo pede um pouco mais de alma. Eu sei, a vida não para (a vida não para não). Será que é tempo que me falta pra perceber. Será que temos esse tempo pra perder. E quem quer saber. A vida é tão rara (tão rara). Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma. Até quando o corpo pede um pouco mais de alma. Eu sei, a vida não para (a vida não para não… a vida não para).
Lenine















quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Espaços



Em um infinito de possibilidades, eu escolho todas. Tenho uma sede que não cessa e uma dificuldade imensa em escolher apenas um destino. Tenho uma curiosidade que me deixa inquieta e uma vontade de percorrer todos os caminhos que não tem fim. Alimento a idéia fixa de desfrutar coisas que ainda nem sei e o sonho de habitar em lugares onde nunca estive. Tenho vontades para suprir e um monte de janelas para abrir. Sem saída, aceito minha condição restrita, mas faço ser intenso tudo que já conheci. Posso até ser limitada do lado de fora, mas as minhas recordações não me deixam mentir: aqui dentro o espaço é imenso.
Fernanda Gaona

























quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Vou



Vou vestir minhas asas
Embalar-me na ciranda do vento
Libertar sentimentos pequenos
Ampliar minha coragem
Embriagar-me de sonhos
Ultrapassar o medo
Soltar as amarras...
E voar de alma leve!
Desconheço autoria