segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Olha agosto aí...

Às vezes a gente pensa que está dizendo bobagens e está fazendo poesia.
Mário Quintana



Espaços
Cristina de Souza

Não cabem em mim
espaços
interrogações
preencho-me em poesia



muita destruição
matas desprotegidas
fogem as pombas





Renascendo
Cristina de Souza

nasci
vivi
cresci
na vida
aprendi
que tudo se faz
para nascer  de novo
e de nascimento
em renascimento
vou crescendo
até o ocaso das horas


Di-vagar
Cristina de Souza

Não mexer.
Não mover.
Estar. Ficar.
Fechar os olhos e ver.
Abri-los e imaginar.
Sonhar. Falar  di-vagar.
Sem alentecer o pensamento.
Esquecer o lamento.
Deixar para trás os risos concretos.
As bocas de cimento.

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