quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Com preguiça

Percorro lugares onde só a mente pode ir
galgando caminhos do passado e do porvir
Meu tempo ainda não se consumou
Meu tempo é hoje
Sou andarilha no espaço
que em mim se projetou
Úrsula Avner


Não estou limitada
ao tempo e ao espaço
embora não tenha asas
há muito aprendi a voar
Úrsula Avner



Como se acaba um poema?
Perguntou a alma
à pena.
Sem intenção,
respondeu
a página em branco.
Quando pena
se deposita
sobre pena
página
e alma
estão plenas.
Alice Ruiz



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