"Que a estrada se abra à sua frente, / Que o vento sopre levemente às suas costas / Que o sol brilhe morno e suave em sua face, / Que a chuva caia de mansinho em seus campos... / E, até que nos encontremos de novo, / Que Deus lhe guarde na palma de Suas mãos. "
Prece Irlandesa
Canelot News
Debate Farroupilha
A Secretaria Municipal de Educação, através do Departamento de Cultura promoveu nesta segunda-feira no Salão de Atos do Colégio Marista Maria Imaculada, o “Debate Farroupilha” com o objetivo de rediscutir importantes aspectos da decantada página da história sul-brasileira.
Na abertura do evento foi apresentada a esquete teatral “Vultos do Passado”, no palco Renan Tombesi e Marcelo Wasen Veek, na seqüência o Hino Rio-grandense com maestro Rogério Heurich e Antônio Carlos da Silva Santos.
O Decênio Farroupilha foi um episódio bélico motivado por razões político-econômicas, deflagrado no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, contra o Império do Brasil no período de 1835 a 1845.
Sentindo-se injustiçados pelos altos tributos cobrados pelo charque gaúcho, acrescido do empobrecimento sócio-econômico em razão das constantes campanhas militares na região do Prata e da Cisplatina, os continentinos (sul-riograndenses) insurgiram-se contra as políticas dispensadas pelo Império e suas conturbadas regências. Fato que após um levante da oligarquia gaúcha e do apoio de parte da população, levou a proclamação de uma República e um longo período de guerra.
Três princípios elementares alimentavam os ideais republicanos, chamados de farroupilhas: Liberdade, Igualdade e Humanidade.
Entre suas promessas políticas estavam presentes a abolição da escravatura, aos negros que lutassem por suas causas, e de um Estado Federativo.
A partir deste prólogo os debatedores Carla Fernanda Carvalho Thoen (advogada, tradicionalista e professora), Carlos Alexandre Beeck (Professor licenciado em história), Fabiano Hanel dos Santos (Tradicionalista, Professor e licenciado em história) e Rosieri Barcelos Rheinheimer (Professora de história) e o Mediador Marcelo Wasen Veek (Bel. Em Turismo, pesquisador e memoralista canelense) deram enfoque as seguintes indagações:
ü As causas que deflagraram a revolta e a guerra foram justas?
ü Os líderes farroupilhas (Bento Gonçalves, Canabarro, Garibaldi, Neto, entre outros) e os imperiais (Barão de Caxias, Bento Manuel, Moringue, entre outros) foram heróis ou oportunistas?
ü A questão dos negros – eles foram ou não traídos na promessa de liberdade?
ü Quais as repercussões e conseqüências sócio-econômicas desse conflito?
ü Passado 176 anos desse episódio histórico o que ele representa na atualidade?
Para encerrar o evento maestro Rogério Heurich, Antônio Carlos e Ionara Cantiago cantaram, com a participação do público presente, “Céu, Sol, Sul, Terra e Cor” de Leonardo e J. Moreci Teixeira
Exemplo de Mau Cidadão
Há cerca de cinco dias, um péssimo exemplo de cidadão descartou, às margens da Rua Reomildo Domingos Weirich, uma e quantidade de entulho (caliça) e três sacos, provavelmente com lixo, não abri para conferir. Detalhe, a caliça foi depositada praticamente na boca do cano de escoamento pluvial.
Esse é daquele tipo de espertalhão muito comum nos dias de hoje, cuja estirpe funciona, incessantemente, como uma máquina que se supõe predestinada a levar vantagem em tudo. Só não sabe o malfeitor que aquilo que ele chama de vantagem atinge toda a sociedade, na qual ele e todos os demais cidadãos se apóiam. É falta de educação e equívoco ético. No final das contas, ninguém ganha como isso, nem mesmo aquele que se julga esperto demais para cumprir a lei ou, pelo menos, fazer valer o bom senso. A alguns parece faltar a compreensão de que a cidade é o nosso lar, no qual moramos e vivemos e que, portanto, quanto mais cuidarmos dela, melhor serão o nosso bem estar e a nossa qualidade de vida.
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