segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

E quem foi que disse que não há poesia na simplicidade?!

"Assim são as imagens poéticas:
elas têm o poder
de ir lá no fundo da alma,
onde moram os esquecimentos.
...E quando um desses esquecimentos acorda,
a gente sente um estremeção no corpo.
Essa é a missão da poesia:
recuperar os pedaços perdidos de nós."
Rubem Alves



O nome e as coisas
Mario Quintana - Velório sem defunto, 1990

Para que estragar a simples existência das coisas com nomes
arbitrários?
Um gato não sabe que se chama gato
E Deus não sabe que se chama Deus
("Eu sou quem sou" - diz Ele no livro do Gênesis)
Eu sonho
Ë com uma linguagem composta unicamente de adjetivos
Como deve ser a linguagem das plantas e dos animais!
Só de adjetivos, sem explicação alguma,
Mas com muito mais poesia...





O que está dentro. O que está fora. O que está longe. O que está perto. O que se vê. O que se adivinha.  Colagens. Reflexos. Ilusões. Olhares. O comum dos dias.
Licínia Quitério























Há lugares assim, onde a mansidão nos toca, por instantes, e nos dá a perceber a perfeição do universo, esse universo que vive na célula mais vibrátil do nosso corpo e na estrela mais brilhante da galáxia mais distante, que só em sonhos contemplamos.
Licínia Quitério





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