segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

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Eu fico pensando em quanta dignidade devo ter, em quanta dignidade devo aumentar em mim para merecer penetrar no sagrado do mundo. Nunca entro numa paisagem sem pedir licença. Nunca entro sem antes, comovida até os ossos, repensar quem sou eu para, de fato, merecer estar ali. Então me curvo, agradeço a gentileza da permissão e do acolhimento da Natureza e prometo sair melhor dali, e prometo voltar melhor pra mim.
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Marla de Queiroz





















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