Eu fico pensando em quanta dignidade devo ter, em quanta
dignidade devo aumentar em mim para merecer penetrar no sagrado do mundo. Nunca
entro numa paisagem sem pedir licença. Nunca entro sem antes, comovida até os
ossos, repensar quem sou eu para, de fato, merecer estar ali. Então me curvo,
agradeço a gentileza da permissão e do acolhimento da Natureza e prometo sair
melhor dali, e prometo voltar melhor pra mim.
(...)
Marla de Queiroz
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