Para onde vão as palavras
que ficam presas na garganta...
envoltas numa lágrima,
num soluço ou num intenso pranto?
Para onde vão as palavras
rabiscadas e amassadas no
rascunho de um papel
descartadas ao léu?
Para onde vão as palavras
em vão pronunciadas
no silêncio de uma noite
em que a boca
- num espasmo de dor -
cala...
Para onde?
Sonie Marie Pompi
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