É preciso ver o que não foi
visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão,
ver de dia o que se viu de noite, com Sol onde primeiramente a chuva caía, ver
a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui
não estava.
José Saramago
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