Há um cotidiano surdo
caminhando estremecido
pela impudica poesia.
Há uma tristeza imprudente
sonhando escaladas
em vastos penhascos.
Há a carne e o osso
pensando eternidades.
Há instantes longos
deitando-se sobre o agora.
Há a noite avassalada
pela luz do dia que salteia.
Há o tempo.
Há tempos.
Desconheço autoria
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