Trago
dentro do meu coração, 
Como
num cofre que se não pode fechar de cheio, 
Todos
os lugares onde estive, 
Todos
os portos a que cheguei, 
Todas
as paisagens que vi através de janelas ou vigias, 
Ou
de tombadilhos, sonhando, 
E
tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero.
Álvaro
de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa
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