Mais cedo ou mais tarde, você entende que
nem tudo se resume em preto e branco, aprende a olhar a vida com a mescla de
cores que ela é, passa a aceitar os tons quentes e frios, assim como descobre
paz em dias de sol e também em noites de chuva.
Mais cedo ou mais tarde compreende o
sentimento de uma melodia triste, os sonhos do poeta que persistem em palavras
e papéis dos amores que viveu ou não.
Mais cedo ou ainda mais tarde, aprende que
nenhuma queda é precipício, que nenhuma despedida é um abismo, que dor alguma é
eterna.
E você, mais cedo ou mais tarde, passa a enxergar (assim como eu passei a ver)
que o fundamental não é tocar, é sentir.
Thais Mozer (Mozert)
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