Como
é que a gente faz,
quando
as bonitezas do mundo
parecem
soprar dentro e fora da gente,
dobrando
todos os pelos, as vontades e os sentidos?
O
que fazer quando a vida é um suspiro maior
e
não cabe nem no portão nem no sorriso
e
essa onda sempre vindo, inunda o espírito?
O
que a gente faz, quando o sol derrama
sobre
a pele toda a riqueza das esperas,
o
céu abraça com todo azul das calmarias
e
as distâncias completam ciclos revolutos dentro das saudades?
O
que, me diz, a gente faz,
quando
tudo é assim tão grande, tão voraz?
A vida é um gole grande, mas o depois,
O
depois, consegue ser tão mais...
Desconheço
autoria
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